O jovem Felipe Henrique Gonçalves, 17 anos, está fazendo estágio na ACIR na área de marketing digital e design gráfico. Ele se interessou pela possibilidade de atuar na área após ouvir a palestra do presidente da ACIR, Fábio Fernandes da Silva, aos jovens do projeto Formando Cidadão.
Em andamento desde maio de 2021 em Rolândia, o Formando Cidadão é um projeto existente na Polícia Militar do Paraná com o intuito de preparar jovens pela capacitação pessoal, noções profissionais e civismo. De 91 inscritos, 21 jovens foram selecionados para participar dos encontros aos sábados, sempre das 8h ao meio-dia. Há previsão de uma nova turma para 2022.
Para Felipe, a palestra do presidente Fábio Fernandes mostrou um caminho de oportunidade para que ele aprimorasse conceitos aprendidos em cursos que vinha fazendo na área gráfica e outras habilidades em marketing. “Ao ouvir o Fábio narrando sua experiência de vida e sobre sua área profissional senti que poderia falar com ele e mostrar o que aprendi nos cursos que fiz, já que é a mesma área dele”, conta.
Houve o encontro do interesse do jovem com a procura da ACIR por alguém para auxiliar no marketing digital da instituição. E assim foi concretizado o estágio para Felipe na ACIR, dentro do programa PROE Estágios que a própria Associação já oferece a estudantes do ensino superior ou acima de 16 anos matriculados no ensino médio ou cursos técnicos que a rede estadual oferece. Felipe estuda pela manhã e comparece ao estágio no período da tarde. “Estou bem feliz de poder treinar mais na prática o que aprendo nos cursos. Espero também obter mais conhecimentos com o tempo”, explica.
O PROJETO – O responsável pelo projeto Formando Cidadão em Rolândia é o policial militar aposentado, José Soares da Silva Neto (Cabo Neto). Outros batalhões paranaenses já realizam o Formando Cidadão há mais de 20 anos e este ano a inciativa foi implantada em Rolândia. Sua proposta inclui a formação em temas como a importância das amizades e comportamento nas redes sociais, por exemplo.
Para o fundador, Cabo Neto, a criação do projeto foi uma forma de contribuir com a sociedade além do seu trabalho como policial. “Vi na prática a dificuldade de jovens em encontrar emprego e com isso o envolvimento em práticas ilícitas, então percebi que era preciso fazer algo a mais por eles”, explica.
As atividades do projeto são conduzidas por voluntários e os custos como confecção de uniformes e outros foram pagos por alguns pais e outras doações anônimas, como conta o Cabo Neto. Futuramente o projeto pretende incluir novas parcerias, como atendimentos em parceria com o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) da Prefeitura. “Temos demanda por outros atendimentos e por isso essas parcerias seriam interessante para o projeto”, conta.
Para a ACIR, além de atender uma demanda interna própria, com um estagiário na área de marketing digital, a instituição mais uma vez sai na frente demonstrando que o papel social das organizações está também na abertura de espaços para aprendizagem dos mais jovens e seu crescimento pessoal.
ACIR Comunicação
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